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HackProvi - Como a tecnologia pode melhorar a vida dos grupos diversos

Participei pela primeira vez de um hackathon, uma maratona onde pudemos discutir novas ideias e desenvolver projetos de software.

A Provi é uma empresa que investe em educação e nos convidou para esse grande desafio.

Tenho muito orgulho do meu projeto ter ganhado o prêmio de segundo lugar na classificação geral.

Desafio Inicial

Como a tecnologia pode melhorar a vida dos grupos diversos?

 Trabalhei com uma equipe de 6 mulheres super engajadas e o processo foi construído intensamente ao longo desses intensos DOIS DIAS!

Dentro do leque sobre diversidade, optamos pela causa das pessoas trans e decidimos reformular o desafio para:

 

Como ajudar na inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho?

Começamos pelo DESK RESEARCH buscando mais informações disponíveis na mídia.

No Brasil, cerca de 90% das pessoas trans acabam recorrendo à prostituição por não encontrarem vagas no emprego formal.

(Associação Nacional de Travestis e Transexuais)

Apenas 0,02% das pessoas trans estão na universidade.

(Projeto Arco-Íris)

61% de funcionários LGBTQA+ optam por esconder sua sexualidade por medo do desemprego.

(Center for Talent Innovation)

Partimos para uma PESQUISA QUALI e as respostas nos trouxeram mais informações sobre o que as pessoas trans buscam em relação ao mercado de trabalho e o retorno que tivemos falava sobre representatividade, liberdade, voz ativa e respeito.

“poder me reconhecer no outro em posições de importância”

“trabalhar em um lugar onde possa ser ouvido”

“quero poder ser eu mesmo”

“gostaria de ter representatividade em minhas lideranças”

Com base nas estatísticas de baixo nível de formação chegamos na ideia de orientação para carreiras.

Com as informações obtidas em nossas entrevistas, levamos em conta a importância de um ambiente seguro de respeito e liberdade.

E para abraçar um nicho, optamos pela área de tecnologia.

Solução:

E assim desenvolvemos um sistema de consultorias.

Onde pessoas já inseridas no mercado de tecnologia podem ser referência para as pessoas trans que estão começando ou migrando de área.

Aqui surge nossa plataforma TransMissãoTech.

Primeiro estruturamos um modelo de BAIXA FIDELIDADE no figma e alinhamos com a equipe a ideia de funcionamento, estrutura e navegação.

Em seguida desenhei um layout de ALTA FIDELIDADE para definir a identidade visual:

E nossa equipe de desenvolvedoras transformou em um MVP funcional e navegável.

Conclusão

Através da plataforma qualquer pessoa pode se cadastrar como mentor e se colocar à disposição para conversas dentro de sua respectiva área.

Assim como o usuário, após o login, consegue escolher entre os mentores cadastrados, qual tem mais afinidade com a área que ele deseja mais informações, e assim, possam bater um papo.

Temos certeza que o projeto ainda tem muito a ser explorado, mas que infelizmente não tivemos tempo hábil dentro desse tão curto prazo.

Sobre o projeto:

Este estudo foi proposto pela Provi em seu hackathon nos dias 27 e 28/11/21 .

Grupo de trabalho: 
Cássia Soares – UX/UI Designer
Bárbara Luiza Cruz – Desenvolvedora Full Stack
Mariana Machado – Front-end
Mariana Cristina Dias – Desenvolvedora Full Stack
Rita Marocco – Produto
S
ophia Blazizza – Desenvolvedora Full Stack